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Avatar de Paula Pacheco

que bom te ver de novo por aqui!

acho que essa edição me trouxe uns questionamentos que eu nem sabia que tinha. (in)felizmente, me retirei das redes sociais justamente num momento de maior introspecção, onde o esforço para estar no mundo me parece muito cansativo e, embora eu ache cafonerrimo o discursinho de jovens senhoras o legal é ficar em casa sozinha vendo netflix, meu inconsciente, talvez com esse mesmo assombro do offline e do existir no mundo, tem me empurrado sorrateiramente pra essa narrativa meio jovem crente clean girl.

recorramos ao afeto. o tradicional, não o da agência obvious.

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Avatar de Rick

Que texto sensacional. É exatamente isso. Terminei o colégio recentemente. Havia instalado o insta no começo desse ano só pra me popularizar na escola, postar um tantão e é isso. Não cheguei a postar tanto, mas o primeiro intuito deu certo. Nesse término de escola, já desinstalei de novo. Comparação, tempo ocioso e scrollando a tela. Há algumas coisas que me inspiram, mas algumas levam mais para baixo ainda. Nessa bendita introspecção que me faz pensar, pensar, pensar, tomar uma decisão e enfim! É entediante assim como me deixa energético. E estar offline é tentar alinhar essas ideias mas lidar com o peso de se olhar no espelho e pensar "uau, eu sou assim? Eu gosto disso mesmo?"

É saber andar pelos parques e decidindo entre tentar focar nas árvores para aliviar os pensamentos, ou conversar consigo mesmo mas em contrapartida, ignorar o cenário.

Essa contemporaneidade anda deixando minha mente meio lelé. Não sei se fico sozinho. Se busco independência para sair mais sozinho, enquanto também tenho companhia em casa. Vivo buscando respostas todos os dias e quando vejo, já anoiteceu. Fico apreensivo para fazer planos pro dia seguinte, mesmo que seja uma data festiva, como foi no natal. Bancar a si mesmo é bizarro.

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