acho que essa edição me trouxe uns questionamentos que eu nem sabia que tinha. (in)felizmente, me retirei das redes sociais justamente num momento de maior introspecção, onde o esforço para estar no mundo me parece muito cansativo e, embora eu ache cafonerrimo o discursinho de jovens senhoras o legal é ficar em casa sozinha vendo netflix, meu inconsciente, talvez com esse mesmo assombro do offline e do existir no mundo, tem me empurrado sorrateiramente pra essa narrativa meio jovem crente clean girl.
recorramos ao afeto. o tradicional, não o da agência obvious.
“o tradicional, não o da agencia obvious”. hahahaha exatamente!!!
e pois é! por aqui tem sido um processo aprender a resistir ao confortinho que é ficar em casa vendo netflix, e começar a nutrir mais curiosidade e expectativas positivas sobre o desconhecido que me espera no offline
Que texto sensacional. É exatamente isso. Terminei o colégio recentemente. Havia instalado o insta no começo desse ano só pra me popularizar na escola, postar um tantão e é isso. Não cheguei a postar tanto, mas o primeiro intuito deu certo. Nesse término de escola, já desinstalei de novo. Comparação, tempo ocioso e scrollando a tela. Há algumas coisas que me inspiram, mas algumas levam mais para baixo ainda. Nessa bendita introspecção que me faz pensar, pensar, pensar, tomar uma decisão e enfim! É entediante assim como me deixa energético. E estar offline é tentar alinhar essas ideias mas lidar com o peso de se olhar no espelho e pensar "uau, eu sou assim? Eu gosto disso mesmo?"
É saber andar pelos parques e decidindo entre tentar focar nas árvores para aliviar os pensamentos, ou conversar consigo mesmo mas em contrapartida, ignorar o cenário.
Essa contemporaneidade anda deixando minha mente meio lelé. Não sei se fico sozinho. Se busco independência para sair mais sozinho, enquanto também tenho companhia em casa. Vivo buscando respostas todos os dias e quando vejo, já anoiteceu. Fico apreensivo para fazer planos pro dia seguinte, mesmo que seja uma data festiva, como foi no natal. Bancar a si mesmo é bizarro.
Esse texto fez total sentido. Estou passando por algo parecido, entre querer aparecer e compartilhar, mas ao mesmo tempo me sentir esgotada em falar qualquer coisa ou ficar no online.
Enquanto isso, também estou num processo de encontrar o equilíbrio de sair, socializar e "sentir" no off-line.
Estar no meio deste limbo, sem certezas, sentindo que não se reconhece às vezes... é difícil.
Uma observação que ouvi sobre isso e acho válida compartilhar é: será que não estamos mudando (e muito), e não conseguimos aceitar e abandonar o que éramos?
acho que a internet pede da gente um ritmo que nem sempre nossa cabeça de gente consegue acompanhar. às vezes o que precisamos é de um tempo off mesmo, pra renovar as ideias, pensar coisas novas, viver outras coisas, sabe? e tentar encontrar algum conforto nesse lugar indefinido. é exatamente nesse espaço que podemos inventar novas formas de ser e existir.
e acho que tem super a ver com essa observação que você compartilhou: é preciso tempo e espaço pra processar as nossas próprias mudanças.
Te entendo, tô nesse momento tbm, querendo me livrar do on-line sem conseguir existir no of-line, ou pelo menos ter a sensação de existir, estar no mundo.
a gente tem uma ilusão de que basta “apagar as redes sociais”, mas é um processo né? é quase como aprender uma nova forma de viver, e isso leva tempo. acho que esse texto é também sobre abrir espaço pra essa travessia.
É sempre bom sumir, eu por exemplo estou iniciando esse processo depois de um grande evento em minha vida.
Reclamar das redes sociais é um assunto que realmente nunca vai acabar. Eu uso o Instagram raramente, tenho lá meu perfil superficial com likes, mas só vou la, posto alguma coisa e desinstalo o app por uns três dias, acredito que chegará um momento que nem pra isso vou fazer. É só memória muscular que nem dou valor.
eu fiquei um bom tempo nesse loop de “instala/desinstala” o instagram hahaha hoje não tenho mais no meu celular, e tenho acessado cada vez menos pelo computador.
não sei se algum dia vou apagar de vez minha conta, mas hoje encaro mais como uma ferramenta que eu posso usar esporadicamente do que uma suposta “extensão” da minha vida social. tenho gostado de manter assim!
Sim, fez sentido. Aliás, fez um sentido tão grande que me deu uma clareza sobre uma dor que senti por uma escolha que não foi minha. E continuar a revisitar isso também é uma escolha. Obrigada, de verdade! Que sua jornada on/off seja maravilhosa ❤️
meu deus, esse texto ressoou tanto aqui. principalmente a parte sobre protelar escolhas e ser uma pessoa que vive no mundo. não conhecia sua newsletter e parece que encontrei na hora certa! vai me fazer refletir por uns bons dias, obrigada pelo texto incrível. 💕
que bom te ver de novo por aqui!
acho que essa edição me trouxe uns questionamentos que eu nem sabia que tinha. (in)felizmente, me retirei das redes sociais justamente num momento de maior introspecção, onde o esforço para estar no mundo me parece muito cansativo e, embora eu ache cafonerrimo o discursinho de jovens senhoras o legal é ficar em casa sozinha vendo netflix, meu inconsciente, talvez com esse mesmo assombro do offline e do existir no mundo, tem me empurrado sorrateiramente pra essa narrativa meio jovem crente clean girl.
recorramos ao afeto. o tradicional, não o da agência obvious.
“o tradicional, não o da agencia obvious”. hahahaha exatamente!!!
e pois é! por aqui tem sido um processo aprender a resistir ao confortinho que é ficar em casa vendo netflix, e começar a nutrir mais curiosidade e expectativas positivas sobre o desconhecido que me espera no offline
Que texto sensacional. É exatamente isso. Terminei o colégio recentemente. Havia instalado o insta no começo desse ano só pra me popularizar na escola, postar um tantão e é isso. Não cheguei a postar tanto, mas o primeiro intuito deu certo. Nesse término de escola, já desinstalei de novo. Comparação, tempo ocioso e scrollando a tela. Há algumas coisas que me inspiram, mas algumas levam mais para baixo ainda. Nessa bendita introspecção que me faz pensar, pensar, pensar, tomar uma decisão e enfim! É entediante assim como me deixa energético. E estar offline é tentar alinhar essas ideias mas lidar com o peso de se olhar no espelho e pensar "uau, eu sou assim? Eu gosto disso mesmo?"
É saber andar pelos parques e decidindo entre tentar focar nas árvores para aliviar os pensamentos, ou conversar consigo mesmo mas em contrapartida, ignorar o cenário.
Essa contemporaneidade anda deixando minha mente meio lelé. Não sei se fico sozinho. Se busco independência para sair mais sozinho, enquanto também tenho companhia em casa. Vivo buscando respostas todos os dias e quando vejo, já anoiteceu. Fico apreensivo para fazer planos pro dia seguinte, mesmo que seja uma data festiva, como foi no natal. Bancar a si mesmo é bizarro.
Esse texto fez total sentido. Estou passando por algo parecido, entre querer aparecer e compartilhar, mas ao mesmo tempo me sentir esgotada em falar qualquer coisa ou ficar no online.
Enquanto isso, também estou num processo de encontrar o equilíbrio de sair, socializar e "sentir" no off-line.
Estar no meio deste limbo, sem certezas, sentindo que não se reconhece às vezes... é difícil.
Uma observação que ouvi sobre isso e acho válida compartilhar é: será que não estamos mudando (e muito), e não conseguimos aceitar e abandonar o que éramos?
acho que a internet pede da gente um ritmo que nem sempre nossa cabeça de gente consegue acompanhar. às vezes o que precisamos é de um tempo off mesmo, pra renovar as ideias, pensar coisas novas, viver outras coisas, sabe? e tentar encontrar algum conforto nesse lugar indefinido. é exatamente nesse espaço que podemos inventar novas formas de ser e existir.
e acho que tem super a ver com essa observação que você compartilhou: é preciso tempo e espaço pra processar as nossas próprias mudanças.
aos pouquinhos a gente vai desenrolando <3
Te entendo, tô nesse momento tbm, querendo me livrar do on-line sem conseguir existir no of-line, ou pelo menos ter a sensação de existir, estar no mundo.
a gente tem uma ilusão de que basta “apagar as redes sociais”, mas é um processo né? é quase como aprender uma nova forma de viver, e isso leva tempo. acho que esse texto é também sobre abrir espaço pra essa travessia.
eu to tentando muito VIVER. eu ficava no celular o dia inteiro e agora de pouco em pouco eu tô descobrindo o mundo
às vezes é difícil mas é bom demais, né não?
essa edição fez total sentido. e também acho importante tirar um tempo para respirarmos.
É sempre bom sumir, eu por exemplo estou iniciando esse processo depois de um grande evento em minha vida.
Reclamar das redes sociais é um assunto que realmente nunca vai acabar. Eu uso o Instagram raramente, tenho lá meu perfil superficial com likes, mas só vou la, posto alguma coisa e desinstalo o app por uns três dias, acredito que chegará um momento que nem pra isso vou fazer. É só memória muscular que nem dou valor.
eu fiquei um bom tempo nesse loop de “instala/desinstala” o instagram hahaha hoje não tenho mais no meu celular, e tenho acessado cada vez menos pelo computador.
não sei se algum dia vou apagar de vez minha conta, mas hoje encaro mais como uma ferramenta que eu posso usar esporadicamente do que uma suposta “extensão” da minha vida social. tenho gostado de manter assim!
Sim, fez sentido. Aliás, fez um sentido tão grande que me deu uma clareza sobre uma dor que senti por uma escolha que não foi minha. E continuar a revisitar isso também é uma escolha. Obrigada, de verdade! Que sua jornada on/off seja maravilhosa ❤️
ahhh fico feliz que ressoou por aí. desejo o mesmo de volta pra vc! <3
Como encontrar o equilíbrio? Eis a questão… 🤷🏾
Real!!!!!
meu deus, esse texto ressoou tanto aqui. principalmente a parte sobre protelar escolhas e ser uma pessoa que vive no mundo. não conhecia sua newsletter e parece que encontrei na hora certa! vai me fazer refletir por uns bons dias, obrigada pelo texto incrível. 💕
Real life sucks... ^o^