Eu consegui ver duas autoras que já estudei no seu texto. A primeira é a Antropologa dinamarquesa Marie Kolling, ela estuda o crédito nas periferias de Salvador faz uns 10 anos, além de ter uma escrita para o português muito boa. Tive uma aula com ela e suas ideias sobre crédito e essa relação com as mulheres em situação de pobreza são incríveis.
A segunda autora é a Viviane Elizer, especificamente no seu texto "O Significado social do dinheiro". Nele ela da um apanhado geral da relação do dinheiro do homem e o dinheiro da mulher, e critica essa autoridade opressora do homem com o dinheiro, uma discussão que você traz aqui também.
Primeiro queria dizer que amei o texto! A questão sobre mulheres pensarem em dinheiro como homens nunca havia me ocorrido, e você foi muito elucidante, mesmo quando não traz uma resposta, no fim, algumas dúvidas já são melhores que certezas, assim acredito.
Realmente não tem muito tempo que as mulheres conquistaram espaço para a sua independência financeira e diversos outros direitos na sociedade, ao mesmo tempo que causa revolta, ainda é preciso se desafiar a pensar o mundo de outra forma. Assusta pensar que no mundo capitalista de hoje essa imagem de mulheres que agem como o mundo dos homens comanda ser a única forma que nos apresentam de sucesso. (ou pelo menos que conheço, dentro dos meus limites e ignorância tbm KKKKKK)
Espero que essa visão possa se ampliar para que mais mulheres compartilhem dessa discussão e a gente possa enxergar um mundo fora da ótica comumente masculina.
Ps. Isso até me lembrou alguns questionamentos que tive enquanto lia Os sete maridos de Evelyn Hugo da Taylor Jenkins. Espero poder ler Bell Hooks nas próximas semanas! Abraços!
"no fim, algumas dúvidas já são melhores que certezas" é isso, Gabriel! acho que a minha maior intenção com esse texto foi justamente plantar essa sementinha, como um convite pra que a gente comece a olhar pra esse assunto por um novo ângulo.
sabe que eu nunca li os sete maridos de Evelyn Hugo? faz tempo que tá na minha lista, quero muito ler!
Você fez bem em plantar essa semente kkkkkkk e recomendo muito Evelyn Hugo, fui com as expectativas baixas por não ser o tipo de leitura que tô acostumado, mas me apaixonei, ri, chorei e me envolvi na trama até o fim
Esse assunto realmente não surge nunca nas minhas conversas, o que me incomoda um pouco. Essa infantilização materializada na trend “girl math” também me incomoda bastante. É chato porque, à primeira vista, parece uma trend engraçadinha e boba, a gente nem percebe como as consequências do patriarcado estão com a gente até nas coisas mais bobinhas. Adorei o texto!
Eu consegui ver duas autoras que já estudei no seu texto. A primeira é a Antropologa dinamarquesa Marie Kolling, ela estuda o crédito nas periferias de Salvador faz uns 10 anos, além de ter uma escrita para o português muito boa. Tive uma aula com ela e suas ideias sobre crédito e essa relação com as mulheres em situação de pobreza são incríveis.
A segunda autora é a Viviane Elizer, especificamente no seu texto "O Significado social do dinheiro". Nele ela da um apanhado geral da relação do dinheiro do homem e o dinheiro da mulher, e critica essa autoridade opressora do homem com o dinheiro, uma discussão que você traz aqui também.
AMEI as recomendações Julio! vou procurar as duas, obrigada!
Primeiro queria dizer que amei o texto! A questão sobre mulheres pensarem em dinheiro como homens nunca havia me ocorrido, e você foi muito elucidante, mesmo quando não traz uma resposta, no fim, algumas dúvidas já são melhores que certezas, assim acredito.
Realmente não tem muito tempo que as mulheres conquistaram espaço para a sua independência financeira e diversos outros direitos na sociedade, ao mesmo tempo que causa revolta, ainda é preciso se desafiar a pensar o mundo de outra forma. Assusta pensar que no mundo capitalista de hoje essa imagem de mulheres que agem como o mundo dos homens comanda ser a única forma que nos apresentam de sucesso. (ou pelo menos que conheço, dentro dos meus limites e ignorância tbm KKKKKK)
Espero que essa visão possa se ampliar para que mais mulheres compartilhem dessa discussão e a gente possa enxergar um mundo fora da ótica comumente masculina.
Ps. Isso até me lembrou alguns questionamentos que tive enquanto lia Os sete maridos de Evelyn Hugo da Taylor Jenkins. Espero poder ler Bell Hooks nas próximas semanas! Abraços!
"no fim, algumas dúvidas já são melhores que certezas" é isso, Gabriel! acho que a minha maior intenção com esse texto foi justamente plantar essa sementinha, como um convite pra que a gente comece a olhar pra esse assunto por um novo ângulo.
sabe que eu nunca li os sete maridos de Evelyn Hugo? faz tempo que tá na minha lista, quero muito ler!
Você fez bem em plantar essa semente kkkkkkk e recomendo muito Evelyn Hugo, fui com as expectativas baixas por não ser o tipo de leitura que tô acostumado, mas me apaixonei, ri, chorei e me envolvi na trama até o fim
Esse assunto realmente não surge nunca nas minhas conversas, o que me incomoda um pouco. Essa infantilização materializada na trend “girl math” também me incomoda bastante. É chato porque, à primeira vista, parece uma trend engraçadinha e boba, a gente nem percebe como as consequências do patriarcado estão com a gente até nas coisas mais bobinhas. Adorei o texto!
Mulher! Obrigada por escrever. Que assunto importantíssimo.
Quando Bel Hooks diz isso, sinto um misto de puta merda, vdd + simbora correr atrás dessa tal liberdade.
Desculpe o palavrão, rs! Mas é que dá um certo alívio enxergar respostas para algumas perguntas sobre ser uma mulher livre.
obrigada vc pelo comentário <3
falar sobre dinheiro ainda é tabu, principalmente entre mulheres, mas ele permeia absolutamente tudo né? por isso gosto tanto desse assunto!